Vilões do meio ambiente, os coolers devoram energia para resfriar computadores e datacenters – em alguns casos, são responsáveis por 30 a 70% dos gastos com energia. Em tempos de recessão econômica e aquecimento global, é preciso encontrar tecnologias alternativas para o resfriamento das máquinas. Para o Google, IBM e outras empresas, a água é a saída.
Quando falamos em água, é claro, não se trata de água limpa, um bem cada vez mais escasso. A ideia é reaproveitar – e tratar – a água que foi utilizada em alguma indústria, por exemplo, e a água da chuva. Nos datacenters do Google, duas plantas já estão aproveitando a água reutilizada e a intenção é chegar a 80% das instalações em 2010.
Para esfriar os datacenters, após o tratamento da água, há tubos onde escorre água por dentro, que é evaporada com o calor gerado pelos computadores, esfriando o datacenter. Desta forma, o uso dos coolers não precisa ser tão intenso. Para saber mais, visite o endereço http://www.google.com/corporate/green/index.html.
A IBM, em parceria com o Swiss Federal Institute of Technology (ETH), faculdade de tecnologia em Zurique, na Suíça, desenvolveu um microchip de supercomputador que com microtubos que conduzem água na parte traseira dos chips. Vamos dizer que é uma versão ultrasofisticada dos sistemas de refrigeração adotados pelos gamers para resfriar com água seus nervosos desktops com overclock.
O computador da IBM e do ETH, batizado de Aquasar, atinge a velocidade de 10 terflops, mas não é comilão: gasta 40% menos energia do que se tivese um sistema de resfriamento com ar condicionado, segundo a IBM. (Veja mais no site do ETH, no endereço http://www.ethz.ch/index_EN).
Agora, a parte mais interessante: a água usada no Aquasar é levada diretamente ao sistema de aquecimento da faculdade. Em um país frio como a Suíça parece ser uma boa ideia, certo?
Fonte: http://info.abril.com.br/corporate/blog/conexao-cio/20090623_listar.shtml
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