sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Marca de Tenis Sustentável "Twins for Peace" chega ao Brasil

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A missão da empresa é criar sapatos simples e elegantes assim como socialmente responsáveis/Foto:divulgação

A linha de tênis Twins for Peace chegou ao Brasil em novembro, por meio da Acaju, agência especializada em trazer marcas internacionais ao país . A grife francesa fabrica tênis artesanalmente utilizando 90% de matéria-prima reciclada, além de aliar responsabilidade social e moda com projetos ao redor do mundo.
De acordo com a empresa, a sua missão é criar um produto simples e elegante e ao mesmo tempo socialmente responsável. Por isso, quando se compra um par de tênis, outro é doado para uma instituição regulamentada pela Unicef. Essa ação faz parte do Shoe Project da Twins for Peace.
Fundada em 2009 pelos irmãos gêmeos Maxime e Alexandre Mussard, herdeiros da maison de luxo Hermès, a marca doou em 2009 centenas de pares de sapatos para as crianças da favela São Remo, em São Paulo.
Segundo os gêmeos, o impacto deste projeto, que ocorreu através da ONG Alavanca, foi tão grande que serviu de inspiração para muitos outros, a exemplo do projeto Moçambique 2010, onde sapatos foram doados para orfanatos.
O ex-jogador de futebol Raí foi escolhido pela empresa para ser o embaixador e garoto propaganda da marca no Brasil. Parte da renda obtida com a venda de cada par no país será revertida para a Fundação Gol de Letra, que capacita jovens em situação social de risco, da qual o atleta é diretor.
Os calçados já são vendidos nas lojas mais famosas do mundo, como a Colette, Comme des Garçons, Corso Como e Isetan.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/dezembro/marca-de-tenis-sustentavel-201ctwins-for-peace201d#ixzz1hOch88mR

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nova fase da reciclagem segundo uma feiticeira da moda

Reciclagem, na moda, já significou roupas esquisitas e mal acabadas. A Krishna V&F demonstra que estes problemas acabaram, sem fazer muito barulho. Quem vê as cores das saias de seda, as estampas expressionistas e as faixas aramadas para prender os cabelos nem imagina o que há de aproveitamento e de modificação nos tecidos e cores. Os tons das saias, por exemplo, resultam de horas de tingimento pela própria Eliana Ferreira. “Sou a feiticeira dos caldeirões”, ela se auto define. Com a grife reduzida ao estágio de ateliê, um sonho antigo da proprietária, que tem a filha Isabel como sócia, fica difícil comprar grandes estoques de tecido das tecelagens e representantes. Assim, 50 metros de linho fazem muitas saias e camisas de texturas diferentes. “Quando ferve o tecido, fica crespo; quando lava, parece quebrado. Também amarro e dou uns 50 nós, mergulho na cor, fica sempre diferente”, vai mostrando a dona da magia.
Saia de tule recheada de flores (R$ 945) com blusa de malha modal (R4 149); saia longa de seda (R$ 389), com regata (R$ 329) e camisa florida (R$ 319); corpete preto (R$ 585) e saia em barras estampadas (R$ 396). Sandália de atanado Schutz 
Saia de tule recheada de flores (R$ 945) com blusa de malha modal (R4 149); saia longa de seda (R$ 389), com regata (R$ 329) e camisa florida (R$ 319); corpete preto (R$ 585) e saia em barras estampadas (R$ 396). Sandália de atanado Schutz 
Dos tempos de Krishna antiga, há a linha de camisaria e de calças de alfaiataria. De baús de enxoval saíram os linhos e algodões bordados, originalmente usados como lençóis e toalhas de mesa. Agora, são saias com cara de moda bem brasileira. Aliás, as saias são os pontos fortes da marca. Nelas, os retalhos estampados fazem barras em patchwork. Camisas estampadas com padrões bobinhos, floridinhos, também entram nos caldeirões de tingimento. É o lado chique da sustentabilidade, a reciclagem a favor da moda com a própria etiqueta Krishna revitalizada.
Camisa de linho lavado (R$ 229) e saia de linho recortado e bordado (R$ 369). Tudo, Krishna V & F
Camisa de linho lavado (R$ 229) e saia de linho recortado e bordado (R$ 369). Tudo, Krishna V & F
Qualquer resto de tecido vira faixa de cabelo com arame, que prende bem e faz laços que não desmancham. Cetim dupion, tafetá, shantung, tudo resolve o dia de cabelo rebelde.
Dos tempos de Krishna antiga, há a linha de camisaria e de calças de alfaiataria. De baús de enxoval saíram os linhos e algodões bordados, originalmente usados como lençóis e toalhas de mesa, uma delas para servir o chá à inglesa. Agora, são saias com cara de moda bem brasileira. É o lado chique da sustentabilidade, a reciclagem a favor da moda com a própria etiqueta Krishna revitalizada.
O endereço na Gávea vale ser visitado no roteiro dos presentes de Natal. Hoje, no mesmo bairro, realiza-se também mais uma edição da nova fase da Babilônia Feira Hype, montada em tenda no Jockey Clube. Na praça Santos Dumont, bem em frente, também fica a feirinha de antiguidades, com boas sugestões de mimos natalinos.  
Modelo: Patricia Melo / Krishna (21) 3875-1457 / Schutz (21) 2512-2515

Tags: iesa rodrigues, krishna, moda brasil, presentes de natal, reciclagem
 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Ecodesign ganha mercado e status


Usar papel reciclado, fibra natural ou lona de caminhão em um produto já não basta para classificá-lo de "verde". Com a crescente demanda por sustentabilidade, o processo de produção está cada vez mais rigoroso, desde o ponto de partida – o design, ou melhor, ecodesign.

"É importante deixar claro que, com o ecodesign, estamos falando em produção industrial", afirma Joice Joppert Leal, diretora executiva da entidade Objeto Brasil, dedicada à divulgação do trabalho de designers nacionais. "É algo distinto do artesanato, produzido em pequena escala e manualmente."

Joice promove o Idea Brasil, versão nacional do Idea Awards, uma das premiações de design mais importantes do mundo. A edição do Idea Brasil 2010, cuja cerimônia de encerramento estava prevista para ontem à noite, elegeu, entre outras categorias, os melhores cases de ecodesign. O grande vencedor foi o sabonete Natura Ekos. Criado para evitar desperdício, ele é vendido em lascas ou gomos. Se quiser, o consumidor pode até fatiá-lo.

A e-board da Osklen, prancha de surfe fabricada com resina à base d’água, óleo vegetal, bambu certificado e pigmento orgânico, ficou em segundo lugar. E o bronze foi dividido por dois produtos: a bicicleta da Pense Brinquedos (feita de madeira com PET reciclado, com guidão de alumínio e borracha) e o reciclador de óleo de cozinha da Reciprátik, que faz sabão caseiro com a adição de água e soda cáustica.

"O Brasil acordou e está se preocupando mais com design sustentável porque o consumidor é exigente", diz Pedro Petry, que trabalha com resíduos de árvores e madeira certificada. A última empreitada de Petry é uma parceria com a empresa Orsa Florestal, que faz o manejo sustentável de madeira tropical certificada. "Ou a gente entra nessa ou vamos perder mercado. Hoje ainda temos ações pequenas, que têm de crescer e ganhar escala."

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ecomoda

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A "ecomoda" está caindo no gosto de fashionistas por todo o mundo.

Um novo conceito de moda está invadindo as vitrines e passarelas de todo o mundo. É a “ecomoda” ou moda ecológica. Essa nova vertente, de um universo que já movimentou R$ 400 milhões em 2008 somente no Brasil, busca soluções para agregar às roupas um conceito ecologicamente sustentável.

Entre as opções para torna uma roupa amiga do meio ambiente, vale utilizar matéria prima orgânica e reciclada, incentivar produtores locais, banir o uso de pesticidas, fertilizantes e produtos químicos, substituir peles de animais por materiais sintéticos e vegetais, e até mesmo planejar todo o processo de venda e distribuição das roupas, garantindo que os recursos utilizados estarão de acordo com as regras da sustentabilidade. Dessa forma, os impactos ambientais são considerados em todas as etapas do produto, da origem da matéria prima até o descarte pelo consumidor.

Para produzir roupas “sustentáveis” é preciso seguir a alguns princípios como a produção de peças economicamente viáveis, socialmente justas e ecologicamente corretas. Para isso, já foram realizados estudos, como o do pesquisador italiano Carlo Vezzoli, do Instituto Politécnico de Milão, que desenvolve atividades didáticas e de pesquisa buscando encontrar métodos, estratégias e instrumentos para o desenvolvimento sustentável também na moda.

Entre as propostas apresentadas por Vezzoli, está uma que pretende tornar o ciclo de vida dos produtos do vestuário mais longos e sugere que o consumidor compartilhe mais as roupas e escolham peças com as quais se identifiquem mais e que tenham maior durabilidade.


Foto: Arbel Egger

Novas idéias surgem a todo o momento buscando criar roupas a partir de materiais inusitados como fibra de soja, peças de aço, fios elétricos, embalagens de ovos e até mesmo algas marinhas. No Instituto Europeu de Design (IED), também em Milão, alguns estudantes desenvolveram projetos que transformam meias de nylon e solas de sapatos em vestidos ecológicos.

Aqui no Brasil, o estilista Caio Von Vogt criou o ecovogt, um tecido 100% ecológico, criado a partir de uma fibra, de origem vegetal, que se decompõe em dois anos. Um alívio ao meio ambiente, já que alguns materiais, como o poliéster, pode levar até um século para se decompor. Outros estilistas reutilizam roupas velhas, ou que já não servem mais, e a transformam, criando a chamada moda “vintage”.

Contudo, o material mais utilizado na ecomoda é o algodão orgânico. Desenvolvido em um sistema que fomenta a atividade biológica, esse material exige um manejo diferente do sistema de produção convencional, pois bane o uso de agrotóxicos e produtos químicos, danosos a saúde do solo e das pessoas.

E toda essa preocupação não é à toa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 500 mil e dois milhões de pessoas são vítimas de intoxicação agroquímicas em todo o mundo. Um terço dessa população seriam cultivadores de algodão, a principal obra prima das confecções atuais.

Outros materiais, como a pele e o couro de animais, produzem um impacto ambiental muito maior do que as pessoas imaginam, já que a criação e o abate provocam a contaminação da água de córregos e lençóis, destrói a biodiversidade e contribui para as mudanças climáticas.
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Foto: Natural Fashion


Por conta dessa preocupação, as empresas que trabalham com a “ecomoda” agregam à sua marca um fator fundamental na hora da escolha dos clientes. As roupas, que já representam 15% do mercado inglês e alemão e não param de crescer em todo o mundo, valem mais pelo conceito ambiental que representam que propriamente pela peça. E por falar em valer, elas valem sim, muito dinheiro.

Uma peça de roupa ecológica pode custar até 30% mais que as peças de vestuário tradicional. Isso é explicado pelo fato desses produtos terem uma produção mais artesanal, cuidadosa e que requer um estudo maior para seu desenvolvimento. A matéria prima também acaba saindo mais cara, já que são produzidos em plantações pequenas e de forma natural, onde o combate a pragas, por exemplo, é mais complicado sem pesticidas.



Mesmo com essa dificuldade, inúmeras marcas já incorporaram a moda ecológica e começam a apresentar coleções produzidas com materiais orgânicos, utilizando mão-de-obra local e disseminando a proposta de desenvolver produtos social e ambientalmente sustentáveis.

Ícones como a São Paulo Fashion Week (SPFW), maior evento de passarela de moda do Brasil e quarta passarela de moda mundial, elegeu o tema ‘sustentabilidade ambiental’ em sua 22ª edição. Outras marcas, como as brasileiras Melissa, Santaconstancia, Mara Mac, Grendene e Éden, as internacionais, como a Levi Strauss, Gap, Nike, Marks & Spencer, Katherine Hamnet, e até as famosas Giorgio Armani e Stella McCartney, já usam materiais alternativos e ecologicamente corretos e estão fazendo sucesso com seus clientes, provando que verde é o novo preto.

Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/ecomoda

domingo, 11 de dezembro de 2011

Casa eco-design em vidro e madeira


Tida como uma casa de alto luxo, a Garden House é fruto da habilidade do arquiteto David Guerra em fazer com que a casa integrasse harmoniosamente todo seu envolto. A casa foi encomendada por um inglês para ser sua moradia no Brasil, mais precisamente em Minas Gerais.

O resultado do enorme trabalho do arquiteto é uma impecável renovação e modernização, além de uma exímio execução de design de interiores feitos a partir de uma casa construída na década de oitenta.

Agora, a casa é totalmente aberta ao exterior, com grandes paredes de vidro e varandas e oferece todos os confortos de uma casa moderna, que se reflete na água de uma bela piscina que convida frequentemente os moradores que a podem ver de vários pontos do interior da casa.

O trabalho foi enorme, mas o resultado recompensa o esforço de quem se dedicou inteiramente na construção. As paredes que permitem 100% a passagem da luz são um exemplo de eco-design para servir de inspiração a futuras mansões.


Veja mais fotos:







O que é Upcycle?

Upcycle significa transformar algo que já está no fim de sua vida útil em algo útil sem que precise passar pelos processos de reciclagem. Esse material é utilizado tal e qual está e vai gerar novos produtos.

Já existem até empresas que se dedicam exclusivamente a esse trabalho. E é crescente o número de marcas que aderem ao estilo Upcycle de ser criando roupas com tecidos que sobraram ou que já foram uma outra peça de roupa.

O assunto é tão bacana que já foi lançado até livro sobre ele. É o Junky Styling – Wardrobe Surgery, lançado em julho de 2009, de autoria das amigas inglesas Annika Sanders e Kerry Seager, da marca Junky Styling que, obviamente, adota o estilo em suas criações.

O Programa Cidades e soluções do canal Globo News na Edição de 27/10/2010, apresentou uma reportagem bem legal sobre esse novo conceito que em Londres já é uma importante tendência de moda e consumo. A matéria cita ainda exemplos bem legais como oTerraclicle, que possui iniciativas no Brasil de reaproveitamento de embalagens de salgadinhos e chocolates e a From Somewhere, em Londres, uma marca que desde 1997 reutiliza tecidos descartados pela insdústria do vestuário e por fashion designers da Europa.

Veja os vídeos do programa:

Parte 1

Perte 2

Lá em londres essa historia de eco-moda é tão forte que a London College of Fashion tem um setor especializado nesse assunto, o Centro de Moda Sustentável, fundado há três anos e com apoio governamental. Bom exemplo para nós brasileiros e principalmente para as faculdades que devem incentivar, cada vez mais, seus futuros profissionais a fazerem sua parte na conservação do planeta!

O programa EcoModa tem algumas pessoas que estão trabalhando este conceito. Um exemplo é a Limonada Moda Customizada, que reutiliza jeans descartados para produzir bolsas com muito charme e estilo.

Exemplo de Ecomoda

Neste Natal a loja ECO, localizada em Florianópolis, está com uma infinidade de opções de presentes para crianças de zero a 12 anos, todas usando os conceitos de ECOMODA. Tem desde as lembrancinhas com valor acessível até as peças mais luxuosas e exclusivas que conquistam pela modelagem, estampas e tecidos.


Se você ainda não decidiu o que comprar, vale a pena ver o vídeo, clicando no link abaixo.

Presentes de Natal

domingo, 20 de novembro de 2011

Tapetes de roupas velhas

O Blog Xoelle publicou uma matéria bem interessante referente à produção de tapetes cuja matéria-prima são camisetas velhas.
O resultado é muito interessante: os tapetes ficam muito bonitos e são produzidos a um custo muito baixo.

Para fabricar os tapetes basta ter roupas velhas (de uma cor só ou coloridas), uma tela, uma tesoura, cordão e bastante tempo.





Visite o blog: http://xoelle.com/2009/05/t-shirt-latch-hook-rug-tutorial/

terça-feira, 15 de novembro de 2011

One Tonne Life




Durante seis meses uma família da Suécia se propôs a viver um estilo de vida climaticamente inteligente, com o objetivo de reduzir suas emissões de dióxido de carbono de 7,3 toneladas por ano, que é aproximadamente a média na Suécia, para uma tonelada. Ao final do período, o Lindell’s cruzaram a linha de chegada em 1,5 toneladas.

O projeto foi desenvolvivo pelas empresas A-hus, Vattenfall, Volvo Corporation e Siemens. Durante seis meses os Lindell’s moraram em uma casa ecologicamente correta com tecnologia para controle de ambientes durante o ano todo, como ventilação, climatização e renovação do ar interno sem que haja perda de calor ou desperdícios de energia.

Transporte e consumo de energia elétrica foram as áreas em que a família fez o maior progresso. As emissões reduziram em mais de 90%, principalmente ao fato de que o carro disponibilizado para famílioa foi um Volvo C30, recarregado com energia elétrica proveniente de hidrelétricas.

A casa da família, desenvolvida pela A-hus também produziu sua própria eletriciade através de energia hidrelétrica, e cujas emissões de dióxido de carbono foram praticamente zero.

A emissão de dióxido de carbono proveniente de acomodações correspondem a mais da metade do total emitido pela família. Já alimentação foi a terceira área em que a família fem um progresso considerável: por não jogar fora as sobras e fazendo escolhas sábias, a Lindells fizeram um corte significativo de dióxido de carbono. Variando os tipos de carnes e comer mais vegetais são maneiras fáceis para qualquer um reduzir a emissão de CO2 proveniente dos alimentos.

Em resumo, os Lindells conseguiram reduzir suas emissões de CO2 com transportes em quase 95%; com alimentos, 80%; com casa e acomodação, 60%; e em outras áreas, 50%. A média geral no final foi uma redução de 75 por cento.


Para ver maiores detalhes, e entrevistas com os participantes, visite o site:

http://onetonnelife.com/