segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tênis Biodegradável

O que fazer com aquele tênis que já não serve mais? Que tal enterrá-lo?



Isso já é possível, e sem comprometer o ambiente. A fabricante de calçados holandesa OAT Shoes desenvolveu a primeira linha de tênis biodegradáveis do mundo. O objetivo do designer e fundador da marca, Christiann Maats, é quebrar a percepção de que a moda não precisa ser sustentável. Ou seja, tudo a ver com Ecomoda.

A coleção, chamada Virgins Collection, já ganhou segundo lugar no Amsterdã Green Fashion por desenvolver alguns materiais dentro da própria fábrica e também pela ideia inovadora de inserir sementes de árvores no forro do calçado. Dessa forma, quando os tênis forem descartados no meio ambiente, o material servirá para adubar a terra e plantar novas mudas de árvores.

Enquanto a novidade ainda não chega por aqui, só nos resta destinar nossos tênis para o descarte correto...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Timberland promove consciência em reflorestamento


O "Arbor Day" é comemorado em datas diferentes, ao redor do mundo. No Brasil, por exemplo, é dia 21 de setembro, marcando um novo ciclo do ano - a primavera - e ficou mais conhecido em 1997, quando foi comemorado o 125º Dia da Árvore.

Para este ano, a Timberland preparou uma "surpresa" para o público: criou um aplicativo no Facebook, que permite que as pessoas plantem árvores virtualmente - e ainda completa: para cada três árvores plantadas virtualmente, uma será plantada no Haiti.


A ação faz parte de uma campanha de longo prazo da Timberland. O aplicativo mesmo já havia sido utilizado ano passado, quando a Timberland se comprometeu a plantar 5 milhões de árvores nos próximos 5 anos.

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Estamos usando o Dia da Árvore para trazer o tema de forma divertida e interativa, ainda que objetivo final seja bem sério (...). Queremos trazer conhecimento sobre a crítica necessidade de árvores e esperando que se forme um engajamento das pessoas com o esforço da Timberland com o reflorestamento global.
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Jim Davey, Vice Presidente Global de Marketing da Timberland
Você pode conferir o vídeo de divulgação, clicando aqui.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estilista francesa usa bitucas de cigarro para confecção

Estudo publicado no jornal British Medical revelou que, anualmente, cerca de 845 mil toneladas de bitucas de cigarro são jogadas no chão, emporcalhando o mundo e, ainda, contaminando o solo e a água do planeta. O que fazer com todo esse lixo? A jovem francesa, de 22 anos, Flore Garcia-Bour tem a resposta na ponta da língua: um vestido!

Incomodada com a hipocrisia de seus vizinhos – que se empenhavam em fazer coleta seletiva em casa, mas viviam jogando bitucas de cigarro na rua –, Flore decidiu se mexer para diminuir a quantidade de lixo na sua cidade e, ao mesmo tempo, conscientizar a vizinhança para o problema que estavam criando: ela saiu pelas ruas de Paris recolhendo todas as pontas de cigarro que encontrava pela frente e está criando um vestido com o material coletado.

A ação ganhou um blog, batizado pela francesa de Le Mégot Défi* (O Desafio da Bituca de Cigarro, em tradução livre), e conquistou a simpatia dos moradores da cidade. Vários franceses acessam a página para acompanhar a jornada de Flore por uma Paris com menos bitucas de cigarro: em três semanas, a jovem conseguiu coletar cerca de 2.850 pontas e está finalizando seu primeiro vestido! — Já imaginou o cheiro dessa roupa?

Flore, claro, tem consciência de que, sozinha, não resolverá o problema das bitucas de cigarro em Paris, mas acredita que, com o Le Mégot Défi, pode fazer a sua parte e, ainda, inspirar outros cidadãos a fazer o mesmo. Se não for para criar um vestido, pelo menos para jogar as bitucas no lixo!

Fonte: Superinteressante

domingo, 15 de maio de 2011

Grampeador sem grampos?

Sim! Ele existe!
Ao invés de usar grampos a que todos estamos acostumados, ele recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas juntas. Assim evita-se o uso de grampos ajudando a preservar o ambiente.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Copo comestível de alga pode substituir descartáveis



Copo descartável, que gera lixo e demora centenas de anos para se decompor, ou copo de vidro, que constantemente precisa ser lavado com água e detergente? Em meio às discussões sobre a forma mais sustentável de consumir líquidos, o escritório de design norte-americanoThe Way We See The World desenvolveu um copo que pode, finalmente, encerrar esse debate: o Jelloware.


Feito de ágar-ágar, um tipo especial de gelatina de algas,

o copo é comestível e, por isso, resolve todos os problemas relacionados à produção de lixo, desperdício de água e poluição, debatidos no consumo dos demais tipos de copo.

Coloridos e maleáveis, os Jellowares são fabricados em três versões – limão e manjericão, gengibre e hortelã e alecrim e beterraba –, dando ao consumidor a chance de escolher o sabor que melhor combina com a sua bebida.

O produto só requer dois cuidados: se não for consumido imediatamente, ele deve ser guardado na geladeira, ao invés do bom e velho armário de louças, e a sua ingestão deve ser controlada. Isso porque, segundo os fabricantes, comer mais do que três Jellowares por dia pode trazer prejuízos à saúde, já que o ágar-ágar possui propriedades laxativas.

Quem não quiser correr o risco de passar o resto do dia no banheiro ou estiver de regime, não precisa comer o copo: o Jelloware é biodegradável e, por isso, segundo os fabricantes, pode ser enterrado em qualquer área verde, que se transformará em adubo para as plantas. Boa ideia ou não?


Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Garrafas PET como matéria prima na construção

Mais uma notícia envolvendo garrafas PET, depois do post passado... Mas agora na construção!

Angustiado com a falta de escolas de ensino básico em algumas províncias filipinas, o conterrâneo Illac Diaz resolveu dar um jeito no problema e fundou o Bottle School Project, que, como o próprio nome diz, pretende construir escolas de uma forma bem barata – e que, de quebra, ainda ajuda o meio ambiente: com garrafas PET usadas.


Para quem achou a ideia maluca, Diaz já tem a prova de que seu projeto não é nem um pouco utópico. A primeira escola da iniciativa está pronta, em San Pablo, e foi construída com milhares de garrafas PET de 1,5 e 2 litros, que foram preenchidas com adobe líquido – uma substância feita com terra crua, água e fibras naturais ou palha – para dar consistência às paredes.

Segundo Diaz, além de ser mais barato do que o concreto, o adobe é cerca de três vezes mais forte do que o cimento.
O visionário, no entanto, não conseguiu a proeza sozinho. Para que o projeto desse certo, ele contou com a ajuda da My Shelter Foundation (Fundação Meu Abrigo, em português), que promoveu uma corrida beneficente, no início da obra, para coletar garrafas PET usadas.
Além disso, dezenas de voluntários botaram a mão na massa e ajudaram na construção da escola, cujo terreno foi doado pelo governo local de San Pablo, que foi outro colaborador.
Após a conclusão da primeira obra, Diaz pretende expandir o projeto para construir outras“escolas de garrafa” nas Filipinas, na Ásia e, quem sabe, no restante do mundo. Mas, mais do que isso, a partir de seu esforço para erguer instituições de ensino básico em lugares onde a educação ainda é precária, ele espera conscientizar os governos a respeito da importância e da urgência em se investir mais no ensino.